top of page
Nômade

Gestão da inovação nas empresas: como fomentar continuamente ideias que agregam valor aos negócios?

Antes de inovar, é preciso estabelecer as bases para que ela seja constante.



Existe um jargão no mercado que diz que as empresas que querem se destacar precisam ser inovadoras”. Contudo, nem todas conseguem perceber tão claramente como podem ser inovadoras dentro do seu segmento e, por vezes, ainda não possuem o know how necessário.


A inovação pode ter muitos conceitos, de acordo com a época e autoria, mas, geralmente, ela é entendida como “a implementação de ideias que geram valor para o negócio, resolvendo problemas ou apresentando algo de novo para o mercado”.


A principal estratégia para estabelecer um processo de inovação de sucesso é pensar nele desde o início por meio da Gestão da Inovação dentro da empresa. A Gestão da Inovação é um conjunto de práticas e processos estabelecidos, que garantem que a inovação seja uma atividade contínua dentro da empresa e não apenas um evento único. Dessa forma, é possível controlar melhor as variáveis envolvidas durante o processo de criação, garantindo assim mais chances de sucesso na inovação.



Um breve histórico sobre inovação

O conceito de inovação levou muitos anos para ser construído como o conhecemos hoje, sendo o século XX o período em que tivemos os desenvolvimentos mais notáveis.


Um dos primeiros registros modernos foi entre os anos 1930 e 1940, quando o economista austríaco Joseph Schumpeter identificou a inovação como um fator significativo para o crescimento econômico. Nesse período, a inovação era vista como um processo individual, resultado da combinação de fatores como inteligência, experiência e intuição.


Já a partir dos anos 1980, quando já havia mais estudos especializados baseados em dados sobre inovação, a ideia de que a inovação exige envolvimento das pessoas dentro da organização passou a ganhar força, tendo como fruto disso a nossa conhecida “caixa de sugestões” como ferramenta para aprimoramento.


Outro desenvolvimento dos anos 1980 foi a criação do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Ao contrário da participação coletiva, o P&D voltava a limitar a inovação a um grupo segregado do resto da organização. Como resultado, nem sempre era desenvolvido algo com relevância mercadológica e aceitação do público.



Gestão da Inovação

A Gestão da Inovação surgiu, mais recentemente, para permitir que as empresas tenham um processo padronizado de inovação, e consigam fazê-la sistematicamente, como estratégia de mercado.


A ideia de continuidade da inovação serve para manter a empresa relevante frente à concorrência e os seus clientes. Assim, todo o processo se torna mais previsível e fica mais claro para a empresa alocar os recursos necessários, como investimentos e pessoal especializado, além de reduzir custos, explorar novos nichos e conquistar mais clientes.


Muito do processo que envolve a Gestão da Inovação acontece por meio da tradução da estratégia da organização para um portfólio de projetos, distribuídos ao longo do tempo de planejamento. Esses projetos podem se valer bastante das práticas do design estratégico – e do design thinking – para serem concebidos e executados. Além disso, é primordial que as pessoas envolvidas nos projetos possuam um conjunto de competências bem desenvolvido, sendo possível propor ao longo do caminho os treinamentos necessários para fechar eventuais lacunas na evolução desses profissionais.


Não existe uma única maneira de estruturar a Gestão da Inovação dentro de uma organização. Processos de inovação aberta também podem ser considerados para incorporar ideias e soluções vindas de fora da estrutura da organização. Portanto, é necessário formatar um modelo de Gestão da Inovação que faça sentido dentro dos limites da cultura organizacional.



Bases para a inovação contínua

Podemos dizer que a base para estabelecer um processo contínuo de inovação dentro de uma organização tem fortes relações com a cultura organizacional. A partir dela, é possível agir em várias frentes para construir um processo de inovação customizado, de acordo com as características de cada organização. Destacamos 3 pontos que, juntos, servem de base para estabelecer uma verdadeira Cultura de Inovação:

  1. Programas para o desenvolvimento de lideranças orientados à inovação: são programas customizados focados em upskilling e reskilling das lideranças. O mais importante é as pessoas terem desafios reais de negócio para responderem à altura. Enquanto praticam, elas desenvolvem novas competências de forma orientada e consciente.

  2. Cenários de Inovação: É a capacidade da organização em imaginar futuros para o negócio. Exige um método claro de estruturação dos diferentes horizontes de inovação por meio da ancoragem de um portfólio de projetos.

  3. Escuta e Adaptação: São os movimentos de testagem e implementação, fortemente orientados por evoluções de MVPs que deixam claro o real potencial de uma determinada iniciativa de negócio. Envolvem muita interação com os públicos (clientes) e adaptações ágeis da oferta.


Sua empresa precisa de ajuda para identificar mais claramente seu próprio processo de inovação? A Nômade possui uma vasta experiência nessa área, atuando em várias frentes que compõem processos de inovação dentro das organizações por meio dos 3 pontos elencados acima.


Conheça os nossos serviços em Estratégia de Marcas e Serviços: https://www.estudionomade.com.br/branding-design-thinking


Entre em contato para conhecer mais detalhes sobre o que podemos fazer pela sua empresa: https://www.estudionomade.com.br/contato




70 visualizações

Comentários


bottom of page